A Igreja Católica em Portugal está a celebrar a Semana de Oração pelos Seminários 2024, de 3 a 10 de novembro, com o tema ‘Que posso eu esperar?’, do livro dos Salmos, escolhido pela Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios para “gerar também essa provocação”, para que possa “interrogar e implicar todos nessa questão dos seminários, não apenas aqueles que lá vivem”.

Na Arquidiocese de Évora, atualmente, funcionam o Seminário de Nossa Senhora da Purificação – Maior de Évora, o Seminário Redemptoris Mater – Nossa Senhora de Fátima do Caminho Neocatecumenal, a Comunidade Formativa de Jovens Salesianos e o recém-chegado à Arquidiocese Seminário Canção Nova.

Comunidade formativa de Jovens Salesianos

A obra salesiana em Évora conta com uma comunidade formativa de jovens salesianos que se preparam para o sacerdócio, realizando os estudos teológicos no ISTE – Instituto Superior de Teologia de Évora.

A comunidade conta com 6 “seminaristas” que integram a comunidade:  3 são naturais de Moçambique e 3 de Timor. Dos moçambicanos, 2 provém da diocese de Tete e 1 da diocese de Gurué. Dos timorenses, 1, provém da diocese de Díli e dois, da diocese de Baucau.

“A comunidade está a viver a Semana dos Seminários de forma muito simples, sobretudo  pela oração, que terá particular expressão na hora de adoração eucarística que se  realizará na sexta-feira, dia 8 de novembro”, informou o sacerdote salesiano, P. António Gomes.

Desafiado a deixar uma mensagem à Arquidiocese no âmbito desta Semana dos Seminários, o P. António Gomes refere que “fundamentalmente o que quereria dizer é que a mensagem outra não poderia ser do que a mesma que Jesus transmitiu aos seus apóstolos, ou seja, que, pelo facto de a messe ser grande e os operários poucos, há que pedir ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe. De facto, o panorama vocacional da nossa arquidiocese é preocupante: temos seminários mas faltam seminaristas. Importa, por isso, lançar mão de todos os meios ao nosso dispor para alertar para esta realidade e envidar esforços para que a preocupação vocacional passe a ser uma preocupação constante, vivida e partilhada por todos os fiéis, que se traduza em oração e testemunho de vida cristã, de modo a criar ambiente no qual possam surgir vocações de consagração”.

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