O novo assistente nacional do Escutismo Católico em Portugal, padre Daniel Nascimento, afirmou que a associação deve procurar potenciar o dinamismo gerado pela JMJ Lisboa 2023.

“Temos que apanhar este embalo da JMJ, o CNE tem esta responsabilidade de saber aproveitar o dinamismo da visita do Papa e do envolvimento dos jovens, tantos deles escuteiros”, referiu, em declarações à Agência ECCLESIA.

A nomeação para o Corpo Nacional de Escutas (CNE) foi divulgada esta terça-feira, após a reunião mensal do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

O padre Daniel Nascimento assume a missão de assistente nacional do CNE para o triénio 2023-2026.

“Foi um convite que recebi com surpresa, mas também com muita alegria e humildade”, refere o sacerdote, que já desempenhou a função de Assistente Regional na Diocese de Setúbal.

Foto: Diocese de Setúbal

O novo responsável recorda o trabalho desenvolvido pelo seu antecessor no cargo, o padre Luís Marinho, a quem agradece pela “dedicação”.

Apontando ao futuro, o padre Daniel Nascimento diz que quer “trabalhar, assistir e caminhar” com a Junta Central do CNE e recorda a sinodalidade que marca a atualidade na Igreja.

O CNE é o maior movimento de juventude em Portugal, algo que o assistente nacional considera “uma graça e um desafio”.

“O escutismo é um movimento de fronteira que chega a pessoas onde a Igreja não chegaria. Isso é bom, temos pessoas que nos batem à porta”, indica o entrevistado, considerando que o CNE deve “acolher e propor a exigência de um caminho em todas as dimensões do ser humano” e “apresentar Jesus Cristo, homem novo, como modelo de ser humano”.

O padre Daniel Nascimento, da Diocese de Setúbal, é assistente convidado na Universidade Católica Portuguesa, estando a concluir o doutoramento em Ciências Bíblicas e Arqueologia no ‘Studium Biblicum Franciscanum’, da Universidade Pontifícia  “Antonianum”, em Jerusalém.

Fonte: Agência Ecclesia

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