Durante a concelebração da Missa do Envio, durante o silêncio orante dos momentos pós-comunhão, conversei com o Bom Pastor e agradeci-lhe com encanto a fidelidade por Ele dedicada à Sua amada Esposa, a Igreja.
Perante a inesquecível experiência e a ininterrupta cadeia de imagens repletas de Sonho, Esperança e Alegria percebi que para além daquele mar de jovens, muitos mais milhões de seres humanos são absolutamente imprescindíveis para perceber o fenómeno humano vivido durante estes dias JMJ, em Lisboa.
Refiro-me a inúmeros Párocos, Diáconos, Catequistas, Consagrados, Seminários, Professores de Religião e Moral, Dirigentes de Movimentos Juvenis, País, Avós, Idosos, doentes e sós, que afincada e longamente trabalharam para que fosse possível um jovem vir a Lisboa. Sim, quantas Dioceses, Paróquias, Colégios Católicos, Movimentos Eclesiais e Grupos de Vida; quantas Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Bombeiros, serviços de segurança e proteção civil, serviços de saúde e socorro, escolas e clubes desportivos, famílias de acolhimento, COLs, CODs e COPs estão implicadas com JMJ-Lisboa/2023!
Certamente foram necessários muitos mealheiros, os quais foram crescendo com muito afinco, coragem e criatividade. Só assim se compreende a realização que tanto desafiou Portugal e uniu muitos dos nossos jovens. Sabemos que tudo o vimos e ouvimos nas Dioceses e em Lisboa, é apenas o cume vivo e visível do iceberg.
Também a Arquidiocese de Évora participa nesta dádiva assumida por milhões de colaboradores das JMJ. A todos muito obrigado!
Para os que pela idade avançada ou doença, colaboraram através da oração e dos sacrifícios, o redobrado obrigado do vosso Arcebispo e de todos os jovens participantes nos dias na Arquidiocese e nas jornadas vividas em
Lisboa, o nosso louvor e gratidão!
Porque valeu a pena, continuemos mobilizados para apoiar o desfio da continuidade, as pós-jornadas.
Que o Senhor vos guarde e multiplique. Muito obrigado e Bem hajam!
+ Francisco José,
Arcebispo de Évora