O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, realiza no próximo dia 28 de abril, sexta-feira, mais um Percurso dedicado à “Cultura que somos”, com o objetivo de conhecer e dar voz às ações, aspirações e dinâmicas que constituem a realidade cultural portuguesa.
Este Percurso incide sobre projetos apoiados pelo Ministério da Cultura que estimulam o desenvolvimento local nas regiões onde se inserem, contribuindo para a sua visibilidade, para a criação de emprego e afirmação da identidade regional.
Durante este périplo, Pedro Adão e Silva irá ao encontro de várias entidades apoiadas no âmbito do Programa de Apoios Sustentados pela Direção-Geral das Artes (DGARTES), entre elas o “Futurama”, Ecossistema Cultural e artístico do Baixo Alentejo, e os projetos artísticos “Cultivamos Cultura” e “Lavrar o Mar”.
O governante destaca “a importância da cultura como fator de desenvolvimento dos territórios e de transformação da sua identidade. Nos territórios de baixa densidade, a cultura é também uma forma poderosa para o envolvimento comunitário dos jovens.” Pedro Adão e Silva acrescenta ainda que a cultura “é um elo de proximidade e cabe ao ministro da Cultura conhecer a produção artística e cultural que se faz no conjunto do país”.
Sobre os Percursos “Cultura que Somos”
A iniciativa “Cultura que somos” começou a 20 de setembro de 2022 no distrito de Lisboa, dedicada à Cultura Urbana. Em outubro, o mesmo tema levou o ministro da Cultura a quatro concelhos do norte do país: Famalicão, Braga, Barcelos e Guimarães. A Inclusão, que é o segundo tema em foco nestes Percursos, teve uma primeira edição a 22 de novembro em Lisboa, Leiria e Coimbra, e uma segunda edição a 18 e 19 de janeiro nos concelhos de Porto e Esposende. No mês de março, a iniciativa passou pela Região Autónoma da Madeira, num percurso dedicado a vários projetos culturais no contexto de insularidade.
Pensados numa lógica de cobertura territorial, os Percursos do Ministério da Cultura organizam-se com base temática, podendo decorrer em dias consecutivos ou alternados. O objetivo é fomentar a proximidade e o diálogo, no terreno, com pessoas e entidades ativas no contexto da cultura e das artes.
A diversidade é um conceito orientador do programa, que contempla agentes culturais, estruturas e criadores de diversas expressões, vocacionados para diferentes públicos. Esta abrangência, que constitui a riqueza da “Cultura que somos”, permite percecionar tendências e movimentos que estão a fazer o seu caminho, às vezes de forma discreta, mas com relevante impacto na região ou na área em que atuam.
Ao reconhecer a energia transformadora de agentes e artistas, estes percursos são também uma forma de valorizar e incentivar a participação cidadã na dinâmica cultural do país.
Os próximos Percursos incidirão sobre os seguintes temas (não necessariamente pela ordem indicada):
– Comunicação Social Regional e Local
– Arte contemporânea em rede
– Indústrias Criativas
– Cineclubes