Cartuxa de Évora recebe pela primeira vez Concerto de Música Clássica

O Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli – a Cartuxa de Évora –
é palco para concerto
da Orquestra Clássica
da Universidade de Évora
e do Coro Mateus D’Aranda

A Cartuxa de Évora recebe, pela primeira vez, um concerto de música clássica promovido pela
Fundação Eugénio de Almeida, em colaboração com a Escola de Artes da Universidade de Évora, neste dia 29 de março, às 19h00 com entrada livre.
SONUS COELI – Sons do Céu apresenta ao público o repertório clássico dos compositores J. Haydn e W. A. Mozart associado, por tradição, à quadra pascal e à Paixão de Cristo, que será interpretado pela Orquestra Clássica da Universidade de Évora e pelo Coro Mateus D’Aranda, dirigidos pelos maestros Pedro Amaral e Gonçalo Gomes Gouveia.
A Fundação Eugénio de Almeida promove esta iniciativa no âmbito das comemorações do 60º aniversário da sua constituição, que decorrem ao longo de 2023, convidando a comunidade a associar-se a um momento de grande significado institucional e cultural na igreja da Cartuxa de Évora, um lugar com particular herança histórica e musical associada ao canto litúrgico cartusiano.
Fundada em 1988, a Orquestra Clássica constitui, simultaneamente, um instrumento pedagógico e um projeto artístico da Universidade de Évora no quadro da expansão e desenvolvimento da Licenciatura em Música. O Coro Mateus D’Aranda, fundado em 2006 enquanto coro do Departamento de Música da Universidade de Évora, integra estudantes da Licenciatura em Música de todos os ramos, oferecendo-lhes a oportunidade de uma experiência coral diversificada.
A Cartuxa de Évora foi, no século XVI, o primeiro mosteiro da Ordem Cartusiana a ser construído em Portugal. Objeto de diferentes utilizações ao longo da sua história, este monumento emblemático da cidade de Évora recuperou a sua função religiosa em 1960, graças a Vasco Maria Eugénio de Almeida, instituidor da Fundação, sendo atualmente habitado por uma comunidade de religiosas do ramo feminino da Ordem do Verbo Encarnado que asseguram a continuidade deste espaço como um lugar de espiritualidade.