Ao fim de oito anos como director da Rede Mundial de Oração do Papa (RMOP), e do Secretariado Nacional do Apostolado da Oração (AO), o padre jesuíta António Valério foi chamado a assumir uma nova missão na Província Portuguesa da Companhia de Jesus, como responsável máximo pelo Colégio das Caldinhas, em Santo Tirso.

Na hora de despedida, em que está a passar o testemunho para o padre António Santana, também jesuíta, o padre Valério fez questão de destacar o trabalho em conjunto realizado com a Fundação AIS, nomeadamente sobre os temas da liberdade religiosa e dos cristãos perseguidos que têm sido lembrados com frequência pelo Papa Francisco.

“Nas intenções do Papa, é muito recorrente aparecer o tema dos cristãos perseguidos, que é o centro da missão da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre. Por isso, logo desde o início, começou, quer a nível internacional, que a nível nacional, aqui no nosso país, uma série de parcerias, em particular nos meses onde a intenção era a de pedir pelos cristãos perseguidos”, recorda o padre Valério.

De facto, como recorda o ainda director em Portugal da Rede Mundial de Oração do Papa, por várias vezes, ao longo dos últimos anos, Francisco tem apelado para que o mundo não se esqueça dos que são perseguidos por causa da sua fé. “A perseguição entende-se nos países onde ela é muito activa, muito dura e muito violenta, mas também as que, de alguma maneira, [acontecem] nos nossos ambientes culturais ou mais secularizados em que actualmente vivemos”, explica o responsável.

A parceria com a Fundação AIS foi-se alargando a várias realidades, nomeadamente ao campo editorial. “Temos feito também parcerias em relação a publicações a nível de livros e também de artigos nas nossas revistas, em particular a ‘Revista Cruzada’, onde muitas vezes queremos alertar os nossos leitores para esta situação e acompanharmos na oração, na ajuda, e naquilo que é a medida de cada um, este apoio aos nossos irmãos e irmãs que são perseguidos por causa da sua fé em Jesus”, recorda o padre António Valério na mensagem enviada para a Fundação AIS em Lisboa.

No balanço destes oito anos de trabalho em comum, fica “uma enorme gratidão para com a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre em Portugal, mas também a nível internacional”, diz ainda o sacerdote jesuíta, realçando a importância de se ter ajudado a divulgar a questão da perseguição religiosa, pois é um tema que, muitas vezes, “não aparece” nos principais meios de comunicação social. Por isso, “é urgente que os cristãos tenham no seu coração esta intenção de rezar pelos irmãos e pelas irmãs que são perseguidos pela sua fé”. Duas fundações pontifícias, a AIS e a RMOP, unidas num mesmo propósito e num idêntico sentido de serviço ao Papa e à Igreja. Uma parceria que, garante o padre António Valério “continuará ao longo dos próximos anos”.

Departamento de Informação da Fundação AIS | ACN Portugal

pt_PTPortuguese

Partilhar

Caro leitor, partilhe esta notícia nas suas redes sociais.