Neste domingo, dia 24 de julho, a Igreja Católica celebra o II Dia Mundial dos Avós e dos Idosos
O Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida (Santa Sé) lançou um “kit pastoral” para a celebração do II Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, em todas as comunidades católicas.
A celebração é promovida pela Santa Sé, por iniciativa do Papa Francisco, sendo assinalada no quarto domingo de julho, junto à celebração litúrgica de São Joaquim e Santa Ana (26 de julho), este ano a 24 de julho.
O cardeal Kevin Farrell, prefeito do organismo da Cúria Romana, ressaltou que “a atenção para com os avós e idosos, com efeito, não pode ser algo extraordinário, dado que a presença deles não é excecional, mas um facto consolidado na sociedade”.
Na mensagem para este dia Mundial dos Avós e dos Idosos, o Papa critico o “descarte” dos mais velhos, “Muitas pessoas têm medo da velhice. Consideram-na uma espécie de doença, com a qual é melhor evitar qualquer tipo de contacto: os idosos não nos dizem respeito – pensam elas – e é conveniente que estejam o mais longe possível, talvez juntos uns com os outros, em estruturas que cuidem deles”, escreve Francisco.
O texto, divulgado pelo Vaticano, aponta ao que o Papa tem chamado de “cultura do descarte”, realçando que “os idosos não são proscritos” e têm um papel a desempenhar, na Igreja e na sociedade.
Deste modo, seguindo o apelo do Santo Padre, o Ser Igreja Évora conversou com o diácono João Carapito que já é avó de 14 netos e que pode ouvir no podcast em baixo
O PAPA DEDICA O MÊS DE JULHO AOS IDOSOS, QUE APRESENTA COMO “MESTRES DA TERNURA” PARA UM MUNDO EM GUERRA.
“Precisamos, neste mundo habituado à guerra, de uma verdadeira revolução da ternura. Temos aqui uma grande responsabilidade para com as novas gerações”, assinalou Francisco, de 85 anos de idade, no vídeo mensal que divulga a sua intenção de oração, nas redes sociais e plataformas digitais e que pode ver no vídeo em baixo.
A mensagem conclui-se com a intenção de oração para o mês de julho: “Rezemos pelos idosos, para que se tornem mestres da ternura, para que a sua experiência e sabedoria ajudem os mais jovens a olhar para o futuro com esperança e responsabilidade”.