O Santo Padre manifestou ontem “dor e consternação” pelo assassinato de dois sacerdotes desta congregação religiosa e ainda de um leigo, crime que ocorreu na segunda-feira, 20 de Junho, no México. “Quantos assassinatos no México! Estou próximo com afecto e oração à comunidade católica afectada por esta tragédia. Mais uma vez repito: a violência não resolve problemas, mas aumenta o sofrimento desnecessário”, disse ainda o Papa Francisco – primeiro Papa Jesuíta da História – perante os peregrinos e fiéis presentes na audiência semanal, a última antes do período de férias de Julho.

Segundo informa o Ponto SJ, o portal dos jesuítas em Portugal, citando o Provincial do México, “os dois padres” – Javier Campos e Joaquín Mora – “estavam a prestar apoio a um homem que estava a ser perseguido por outro homem armado e se tinha refugiado numa paróquia da Companhia”, em Cerocahui. Os jesuítas portugueses afirmam ainda que “neste incidente” está bem patente “o clima de insegurança que se vive neste país da América Latina”.

Entretanto, a Companhia de Jesus no México já fez saber que “exige uma investigação séria a estes crimes e a garantia, por parte das autoridades federais e estatais, da segurança da restante comunidade jesuíta na cidade, composta por mais três jesuítas, e da equipa pastoral da paróquia”.

Também o Padre Arturo Sosa, Padre Geral da Companhia de Jesus, já veio manifestar publicamente a sua emoção e tristeza pela morte violenta dos dois sacerdotes. “Os meus pensamentos e orações estão com os jesuítas no México, e as famílias dos dois jesuítas” assassinados. O Padre Arturo acrescentou ainda: “Temos de parar a violência no nosso mundo e tanto sofrimento desnecessário”.

PA | Departamento de Informação da Fundação AIS

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