O XVII FIKE – Festival Internacional de Curtas Metragens de Évora tem Cuba como país convidado, incluindo na sua vasta programação uma Mostra do Festival Internacional de Cine de Gibara, que constitui uma excelente oportunidade para apreciar o que de melhor se faz ao nível do cinema cubano.

“Quisemos trazer ao FIKE algo de Cuba, por isso escolhemos um grupo de curtas metragens que mostram o espírito criativo dos realizadores cubanos”, afirmou Sérgio Solás, programador do FIC Gabara, que integra o Júri Oficial do Festival Internacional de Curtas Metragens de Évora, a decorrer até sábado nesta cidade do Alentejo.

Sérgio Solás destacou o “dinamismo do cinema cubano”, salientando a importância dos apoios no âmbito das novas tecnologias e do fundo de fomento à produção, que permitiram a existência de uma “diversidade” atual no cinema que se faz em Cuba.

A Mostra do FIC Gibara disponível no programa do FIKE inclui várias curtas metragens cubanas apresentadas nas edições dos festivais de 2018 e 2019, incluindo “El Cementério que se Alumbra”, de Luís Alejandro Yero, que venceu o Prémio da Melhor Curta Metragem Documental no FIC Gibara de 2019, e “El Monte”, de Cláudia Claremi, que recebeu uma Menção Especial do Júri para Curta Metragem Documental no FIC Gibara de 2018.

Nesta apresentação de filmes cubanos estão ainda incluídos “Los Dos Príncipes”, de Yemelí Cruz e Adanoe Lima, “Cositas Malas”, de Victor Alfonso, e “24 Horas”, de Carlos Barba Salva.

O programa do FIKE 2021 integra ainda uma Mostra do KISFF – Kyiv International Short Film Festival, da Ucrânia, que inclui o filme “Sad Portraits”, de Vitalii Kikot, que venceu o Grande Prémio do KISFF de 2021.

“The End”, de Mykyta Lyskov, “Graduation ‘97”, de Pavlo Ostrikov, e “Sensiz”, de Nariman Aliev, são os restantes filmes desta mostra.

Ainda no âmbito do programa do FIKE 2021 decorre uma Mostra do Festival de Cinema Africano, que inclui os filmes “Machini”, de Frank Mukunday e Tétshim (Bélgica, República Democrática do Congo), “El Sghayra”, de Amira Géhanne Khalfallah (Argélia, França), e “Belly Flop”, de Jeremy Collins (Bélgica, República Democrática do Congo).

“Lúcia no Céu com Semáforos”, de Ery Cláver (Angola), “Le Fleuriste”, de Bouslama Chamakh (Tunísia), e “Al-Sit”, de Suzannah Mirghani (Qatar, Sudão), são as restantes películas desta mostra.

Uma Mostra do CineAmazônia – Festival de Cinema Ambiental também integra a programação extra-competição do FIKE 2021, apresentando os filmes “Miudinho”, de Cláudio Roberto, “A Rosa” e “Mãe”, ambos de Eliane Gordeff, “O Barco e o Rio”, de Bernardo Ale Abinader, e “Nheengatu”, de José Barahona.

O FIKE 2021 inclui ainda uma Mostra do Festival Brasileiro de Nanometragem, com os filmes “Chamada”, de Bruno Loiácono, “Luz Acesa”, de Luisa Petrucci, “Macho”, de George Pedrosa, “Lacuna”, de Otavio Fantinato, “Mousse”, de Ewa Amor, e “Uma Contradição”, de Mariana Rosa.

“Atual Auto-Retrato”, de Moisés Pantolfi, “Bolo Bombom com Morango e Leite Ninho”, de Nayara Cristina e Raphael Silva, “É isso aí!”, de Bernardo Silvino, “Esperando o Meu Cachecol”, de Vânia Braga, a “Obugubué”, de Filastor Brega, “Tem coisas 02”, de Isabella e Felipe, “Cíclico”, de Ana Carolina Borges e Jeferson Alan, “Kuleshov e o Vírus”, de Gunga Guerra, “2021 a Graffiti Odissey”, de Galo e Ana Prado, e “A Vacina de Bolsonaro, de Vinicius Caldas, são os restantes filmes que integram esta mostra.

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