O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu no dia 8 de Julho, representantes do “Movimento por Cabo Delgado”, um conjunto de organizações da sociedade civil portuguesa que procuram trabalhar na defesa das populações deste território moçambicano, vítimas de um conflito desde 2017, através da promoção dos direitos humanos, da ajuda humanitária e de emergência e também da educação e cooperação para o desenvolvimento.

O encontro com o Presidente da República foi o culminar de um conjunto de reuniões já realizadas com eurodeputados, grupos parlamentares da Assembleia da República e membros do Governo, como aconteceu também no dia 8 de Julho com o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Francisco André, que esteve recentemente de visita a Cabo Delgado.

O Presidente da República mostrou-se sensível às questões apresentadas e reconheceu a importância do trabalho que tem vindo a ser realizado pelas várias organizações que compõem o “Movimento por Cabo Delgado”, nomeadamente no esforço do encaminhamento de ajuda humanitária para Moçambique, tendo reconhecido que o apoio prometido até agora pelas instituições europeias é insuficiente para a dimensão do problema na região.

O Presidente da República revelou estar a acompanhar com particular atenção a situação em Moçambique e manifestou total disponibilidade para colaborar mobilizando mais apoios junto da CPLP e dos seus homólogos na União Europeia, e procurando manter também a questão de Cabo Delgado na agenda mediática.

Na reunião estiveram presentes representantes da Cáritas Portuguesa, Comissão Nacional de Justiça e Paz, Fundação Fé e Cooperação, Fundação Gonçalo da Silveira, Fundação AIS e Rosto Solidário, que, como notou a própria Presidência da República numa nota publicada no ‘site’ oficial, representam, “um conjunto alargado de mais de quatro dezenas de organizações da sociedade civil portuguesa, que prestam apoio no terreno e pretendem uma maior mobilização e sensibilização dos portugueses na ajuda humanitária às populações deslocadas de Cabo Delgado em Moçambique”.

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