A ‘Caritas Internationalis’ vai encerrar este domingo, Dia Mundial do Refugiado, a sua campanha global “Partilhar a Viagem”, de sensibilização e solidariedade para migrantes e refugiados e deslocados internos, iniciada em 2017.

A organização católica convida, a partir do dia 15 de junho, a “acender uma vela virtual de esperança” e oferecer uma mensagem de solidariedade, a partir do site “caritas.org”.

As mensagens serão recolhidas num livro que vai ser oferecido ao Papa Francisco, “que acompanhou a campanha da Caritas nas suas etapas mais importantes e significativas”, indica um comunicado da Cáritas enviado à Agência ECCLESIA.

A campanha “Partilhar a Viagem” (Share the Journey) visou “criar espaços e oportunidades para que migrantes, refugiados e comunidades locais se encontrassem, promovendo uma cultura de encontro e compreensão mútua”.

Ao longo de quatro anos houve 130 iniciativas realizadas no âmbito da campanha global com as 162 organizações nacionais da Cáritas, incluindo Portugal.

Em maio de 2018, juntamente com a Missão Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, a Caritas Internationalis co-orgazinou uma conferência inter-religiosa com líderes budistas, judeus, muçulmanos e cristãos em Nova Iorque.

Outro destaque da campanha foi a caminhada de solidariedade global lançada em Roma pelo cardeal Luis Antonio Tagle, presidente da ‘Caritas Internationalis’, em outubro de 2018 e acompanhada pela Agência ECCLESIA.

Até agora, foram percorridos 600 mil quilómetros, nos cinco continentes, num gesto público em defesa dos migrantes e refugiados.

O encerramento da campanha foi apresentado, em conferência de imprensa, no Vaticano, pelo cardeal Luis Antonio Tagle.

Para o presidente da confederação internacional da Cáritas e prefeito da Congregação para a Nova Evangelização, é necessário mudar a cultura, com “uma nova consciência, uma nova maneira de olhar para as pessoas migrantes”.

O colaborador do Papa convidou a substituir o medo pelo “amor, a atenção que cada ser humano merece”, respeitando a “dignidade humana” comum a todos.

Octávio Carmo/Agência Ecclesia

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