PODE ACOMPANHAR A CIMEIRA EM

http://www.eu-smart.community/index.html

Durante a corrente semana, líderes e representantes locais e regionais de toda a Europa estão “reunidos” no Alentejo para definir uma visão conjunta para tornar as suas comunidades mais inteligentes. Entre os dias 3 e 9 de Maio, a Cimeira Europeia das Regiões para Comunidades Inteligentes acontece no Convento do Espinheiro em Évora, mas também no formato on-line, sob a Presidência Portuguesa da União Europeia e organizada pelo AURORAL, o projecto europeu coordenado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo – CCDR-Alentejo.

Ao longo da cimeira, os responsáveis vão trocar experiências e partilhar as suas ideias para incentivar o envolvimento dos cidadãos e de vários outros stakeholders na “co-promoção” da inteligência territorial em regiões, pequenas cidades, vilas e até aldeias, com vista a um “futuro melhor”.

Os primeiros dois dias do encontro são dedicados a sessões temáticas, nas quais a intervenção nos vários verticais estará em debate. Saúde, energia, agricultura, dados, cultura e governança marcam a agenda a 03 de Maio, enquanto os temas da mobilidade, turismo, interoperabilidade, media, competências e segurança compõem o segundo dia da cimeira.

Nas manhãs de quarta e quinta-feiras, o encontro assume o formato de Future Labs, com três sessões dedicadas ao programa de financiamento comunitário para a Investigação e Desenvolvimento, Horizonte Europa. Em debate, vão estar os clusters 4 (digital, indústria e espaço) e 6 (alimentação, bioeconomia e recursos naturais), e 5 (clima, energia e mobilidade), respectivamente. Também no formato Future Lab, haverá ainda espaço para falar sobre o novo movimento Bauhaus europeu.

Na tarde do dia 05, quarta-feira, mais de 20 especialistas nacionais e internacionais vão dar o seu contributo num painel dedicado ao tópico Estratégia. À semelhança, na tarde de quinta-feira, o palco da cimeira vai ser dado a autarcas de várias cidades europeias, incluindo Anabela Freitas, presidente da câmara municipal de Tomar. O dia termina com duas sessões de alto nível, nas quais estarão presentes, entre outros, o secretário de Estado da Transição Digital, André de Aragão Azevedo, as ministras da Agricultura e da Coesão Territorial, Maria do Céu Antunes e Ana Abrunhosa, respectivamente, e a comissária europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira. Por fim, a liderança regional marca o último dia de debates desta cimeira, numa sessão que reúne líderes de regiões europeias e o presidente do Comité das Regiões, Apostolos Tzitzikostas.

Ao longo dos vários painéis, a presença portuguesa e, em particular da região do Alentejo, será uma garantia. António Ceia da Silva e Carmen Carvalheira (presidente e vice-presidente da CCDR-Alentejo), Hélder Guerreiro (coordenador da CCDR-Alentejo), José Calixto (presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo – ADRAL), Marcos Nogueira (coordenador do projecto AURORAL e representante da região do Alentejo em Bruxelas) e Elsa Nunes (IrRADIARE Science for Evolution) serão alguns dos anfitriões e participantes das várias sessões, a quem se juntam os especialistas nacionais Pedro Maló, Paulo Brito, Maria Fátima Duarte, Ana Telles, Mónica Rogério, Catarina Valença Gonçalves, Eunice Ribeiro, Miguel Varela, Vítor Pereira, Miguel de Castro Neto, João Soares, Manuel Ferrão, entre outros.

programa completo e a lista de speakers da Cimeira Europeia das Regiões para Comunidades Inteligentes podem ser consultados aqui. O evento pode ser acompanhado on-line, através do canal de YouTube do AURORAL ou no website do projecto. O registo de participação oficial na cimeira deve ser feito on-line.

A cimeira acontece no âmbito da Presidência Portuguesa da União Europeia e enquadrada no projecto europeu AURORAL, coordenado pela CCDR-Alentejo e que conta com a participação portuguesa da ADRAL e da IrRADIARE Science for Evolution. A iniciativa junta dez parceiros europeus e tem o apoio do programa Horizonte 2020, num orçamento global de 16,3 milhões de euros. O objectivo é “dotar as regiões rurais europeias de um ambiente digital integrado potenciador de serviços comparáveis aos das regiões economicamente mais densas”, através do reforço da conectividade e interoperabilidade de plataformas existentes, e, assim, diminuir o fosso digital entre áreas urbanas e rurais.

Fonte: https://smart-cities.pt/

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