O Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho celebrou no passado dia 2 de Agosto, a Eucaristia Dominical em Reguengos de Monsaraz em homenagem, memória e gratidão a todos os que foram afectados pelo surto pandémico ocorrido naquela cidade a partir do Lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, a todos os que trabalharam na linha da frente dando o melhor de si mesmo pessoal e profissionalmente. Este foi um gesto de solidariedade para com os que sofreram e sofrem ainda os efeitos da pandemia, tanto pela doença como pela perda dos seus entes queridos, noticiou o jornal “Palavra”, no seu site.

O Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho celebrou no passado dia 2 de Agosto, a Eucaristia Dominical em Reguengos de Monsaraz em homenagem, memória e gratidão a todos os que foram afectados pelo surto pandémico ocorrido naquela cidade a partir do Lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, a todos os que trabalharam na linha da frente dando o melhor de si mesmo pessoal e profissionalmente. Este foi um gesto de solidariedade para com os que sofreram e sofrem ainda os efeitos da pandemia, tanto pela doença como pela perda dos seus entes queridos, noticiou o jornal “Palavra”, no seu site.

Na Eucaristia, concelebrada pelo Pároco, P. Manuel José Marques, e servida por dois diáconos, participaram representantes de várias entidades como o Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, assim como toda a vereação municipal, a Presidente da Assembleia Municipal de Reguengos de Monsaraz, Ana Duarte, e o Presidente do Secretariado Regional do Distrito de Évora da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel António Galante. Todos os lugares marcados, devido à Pandemia, estavam ocupados.

No início da Eucaristia e durante a celebração foram evocados os nomes de cada um das 18 vítimas mortais. “Estou convosco hoje para partilhar da vossa experiência. Através dos vossos olhos sinto o vosso coração” foi assim que D. Francisco José Senra Coelho iniciou a celebração, referindo que “a emoção interior sentida em cada pessoa o fez sentir a Comunidade por inteiro”. O Arcebispo de Évora revelou que “a diocese de Évora, a mais extensa de Portugal, mais de 150 paróquias, esteve unida em oração com esta cidade de Reguengos de Monsaraz”.

Na homilia o Arcebispo agradeceu o testemunho de fé do povo de Reguengos: “estar convosco é dizer obrigado, pelo testemunho, pela serenidade e respeito por terem cumprido as orientações das entidades de saúde. Obrigado por retornarem à celebração da fé”. Referiu várias vezes a unidade do povo de Reguengos na luta contra o surto e como essa unidade foi a garantia do êxito que já se vê. Repetiu, citando, as palavras do pároco, P. Manuel José, na recente entrevista à Rádio Renascença: “o povo de Reguengos é um povo feliz”.

Para D. Francisco esta mensagem mostra os pilares da atitude demonstrada por este povo. Pediu à comunidade de Reguengos para “renascer como um povo feliz. Que tudo se tranquilize e termine. Que este momento seja marcado na história de cidade, mas que se avance para o futuro de forma positiva”. Afirmou que “Reguengos é uma comunidade onde todos pomos os olhos para ver o que é estar de pé, juntos”.

Ao terminar, o Arcebispo, afirmou, que esta pandemia nos veio ensinar que “não somos autosuficientes. Cuidar de nós próprios é cuidar dos outros. Não somos deuses, mas precisamos de Deus”. E terminou dizendo “vim para aprender convosco, levar uma lição de vida. Aprendi mais com os vossos olhos do que ensinei com palavras”.

Reguengos de Monsaraz viveu desde 19 de Junho um surto pandémico, covid-19, que teve início no Lar da Fundação Maria Inácio Vogado Perdigão Silva atingindo, até ao momento, 162 pessoas e provocando 18 óbitos, estando à hora de fecho desta edição 136 casos recuperados.

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